Opinião | O Brasil que dá certo começa no microscópio

O Brasil tem um enorme potencial para liderar a bioeconomia do século XXI, aproveitando sua rica biodiversidade de forma sustentável e inovadora. Com iniciativas como a biblioteca de frações vegetais criada pelo CNPEM em parceria com a Centroflora, e o uso de tecnologias avançadas como o acelerador de partículas Sirius, o país já começa a transformar moléculas naturais em possíveis tratamentos para doenças graves, além de criar oportunidades em setores como cosméticos e alimentos.

Apesar disso, o trabalho ainda cobre menos de 1% da biodiversidade brasileira, que está ameaçada pelo desmatamento. Rentata Piazzon visitou a CNPEM, e defende que, para transformar esse patrimônio natural em inclusão social, inovação e prosperidade, é preciso investir em ciência, infraestrutura de dados e políticas públicas que valorizem o conhecimento nacional — cultivando um orgulho coletivo pelo que é produzido no Brasil.